“Nosso desenvolvimento passa pelo campo. Sem vida no campo, não há vida na cidade”. Estas foram as palavras da governadora, ROSALBA Ciarlini, ao receber, na manhã dessa sexta-feira (18), o relatório contendo o prognóstico climático para o semiárido nordestino, referente ao período de março a maio. O relatório foi elaborado pelos meteorologistas do Nordeste e de institutos nacionais que estiveram reunidos em Natal, nos dias 17 e 18, com o objetivo de definir o comportamento das chuvas no semiárido.
Para ROSALBA, o trabalho desenvolvido pelos meteorologistas é de fundamental importância na elaboração de um planejamento rural.
“Para um bom planejamento, a gente precisa saber como vai se comportar o clima durante todo o ano. Nós temos a região do semiárido e sabemos da irregularidade de chuvas. Podemos ter muitas chuvas, mas também podemos não ter nada. Tudo isso é importante para que a gente possa programar as políticas públicas e saber que tipo de investimento devemos fazer e como enfrentar as diversidades para ter um bom resultado”, disse ROSALBA.
O relatório mostra que a região do semiárido nordestino não será penalizada pela estiagem e terá chuvas de normal a acima da média histórica. De acordo com as informações do agrometeorologista da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, José Espínola, um dos fenômenos decisivos para as chuvas aqui no Nordeste é a mudança na temperatura dos oceanos. Segundo ele, as análises feitas nas temperaturas dos oceanos pacífico e atlântico norte e sul mostraram bom indicativo para o período chuvoso na região.
“Podemos dizer que 45% da probabilidade são de um inverno normal, com chuvas em torno da média, 40% de chuvas acima da média e 15% de chance se ter pouca chuva”, disse.
ROSALBA Ciarlini disse também que, no caso de grande volume de chuvas que possam provocar inundações, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão fazendo levantamento e vistorias em todas as barragens e açudes do Estado para identificar as áreas de risco.
“Já estamos com todo o mapeamento feito pela comissão da Defesa Civil e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, inclusive com o diagnóstico das famílias que moram em locais que, porventura, se tivermos um inverno rigoroso, sejam inundados. Nós precisamos estar preparados para tomar as medidas necessárias na prevenção e na assistência”, revelou a governadora.
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